terça-feira, 9 de junho de 2009

Terra de Baco



Nas terras de Basto, a terra de Baco...

in fotoreportagem Pós-Graduação MArketing de Vinhos do Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Selva



Não sou leão. Esta selva é urbana. As árvores são livros. Mas não importa desde que eu imagine...

in portfólio pessoal

Enquanto o magalhães não chega




A velha secretária da primária... tempo longínquo..para ele agora apenas uma brincadeira, enquanto o magalhães não chega.

In portfolio pessoal,filhos: pedro

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Sou



Indiferente ao que me rodeia, cresço. Indiferente ao número e ao universo, sou.

in portfolio pessoal

o homem do leme



Vai quem nada teme, vai o homem do leme...

in fotoreportagem para o Falcão do Minho

Audição dos podcasts

Percebi agora que actualizando o podcast todos eles passam a ter por default a mesma edição. Para ouvir as anteriores e clicar em posts ao lado do simbolo gcast e escolher qual programa se pretende ouvir.

Luar Dissidente n.2


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A segunda edição do podcast "Luar Dissidente". Espero que gostem e voltem a estas bandas para ouvir os novos registos.

sábado, 6 de junho de 2009

Luar Dissidente n.1


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Editei e publiquei hoje o podcast “Luar Dissidente”. Ao contrário do outro, “Cidade Sem Nome” de opinião, este é unicamente de música. O slogan é “Porque não temos todos que terminar a noite ao som da mesma música”. Ao fim do dia, música para nos transportar a nós mesmos e esquecer o exterior. Sustentado no mundo da música indie e alternativa, tenta-se criar outras sonoridades para lá dos programas revivalistas, ou como o do Oceano Pacifico, replicado em dezenas de rádios locais à noite. Mesmo com grupos alternativos, a selecção inclui, por vezes, B-sides desses álbuns. Espero que gostem destes, cerca de 50 minutos.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Mas que raio de animais somos nós afinal?


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É o seu trabalho. Promove cursos de ensino superior nas escolas secundárias. Costuma dizer, de si mesmo que é um transportador de sonhos. Percorre o país com o futuro, de muitos jovens, impressos em desdobráveis coloridos e atractivos.
Já lhe passaram milhares de rostos pelos olhos. Já caminhou por corredores e halls de entrada de dezenas de estabelecimentos de ensino. Costuma ter intervalos, no trabalho, quando os alunos terminam os seus e regressam às salas de aula.
Em Caminha, foi num desses momentos que se deixou prender numa gaiola de periquitos que, ali, existe junto da entrada principal.
Não sabe bem quantos, mas foram largos os minutos nos quais se deliciou com a rotina daqueles pássaros, em procriação.
Sorriu com galanteio dos machos. Enterneceu como, outros, buscavam comida para os levar até às crias, cuidadosamente escondidas nos ninhos. Deliciou-se com os ternos toques dos bicos, mais parecendo beijos de amantes.
De repente o pensamento é tolhido pela memória de uma notícia difundida por vários órgãos de comunicação social: a violência familiar cresce em Portugal. O distrito de Viana do Castelo, lê-se na imprensa regional, não escapa à pandemia. Em catadupa outros títulos, lidos no JN, Público ou Correio da Manhã assolam-o: "GNR denuncia abusos sexuais em criança", "Casal acusado de abusar de criança", "Bebé deixado no carro morre por esquecimento do pai", "Pedófilo detido pela GNR".
Os títulos não param de jorrar como se de um eco interminável se tratasse.
Ele interrompe à força a sequência. Olha de novo para a gaiola onde os pássaros continuam o seu ritual. Dá por ele a pensar: "Mas que raio de animais somos nós afinal?".
Ouve-se o toque de fim de aulas na escola. Ele regressa ao stand de divulgação. Transporta sonhos e leva consigo o futuro impresso em desdobráveis coloridos e atractivos. Milhares de rostos já lhe passaram pelos olhos.
Quantos deles serão um dia notícia?